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PSB SE DIZ ‘ALHEIO’ ÀS NEGOCIAÇÕES DE AVIÃO EM QUE CAMPOS MORREU

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) afirmou nesta segunda-feira (1º) que “esteve alheio às negociações” realizadas entre empresários de Pernambuco e São Paulo para adquirir o jato Cessna que caiu em Santos levando à morte do ex-governador Eduardo Campos e mais seis pessoas no último dia 13 de agosto. Em nota divulgada à imprensa, o partido relaciona transações realizadas entre as empresas para adquirir o avião usado pela campanha.

Segundo o PSB, a empresa AF Andrade, de Ribeirão Preto, era a arrendatária da aeronave junto à Cessna Finance, que financia a venda de aviões da Cessna, a fabricante. Ainda de acordo com o partido, em maio deste ano, a AF Andrade, pediu a transferência do contrato de leasing para os empresários João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e Apolo Santana Vieira, dos grupos empresariais BR-Par Participação Ltda. e Bandeirantes Cia. Pneus Ltda. de Pernambuco.

Foram esses dois empresários de Pernambuco, que, segundo o PSB, autorizaram o uso do avião para a campanha de Campos. O partido diz, porém, que a transferência de leasing ainda não foi concretizada, porque a Cessna Finance não aprovou as garantias oferecidas pelos empresários pernambucanos, que já teriam pagado oito parcelas do leasing da aeronave.

“O Partido Socialista Brasileiro presta esses esclarecimentos para deixar patente que esteve alheio às negociações efetuadas entre os empresários de Pernambuco e a empresa AF de Ribeirão Preto”, finaliza a nota.

Oficialmente, a aeronave está registrada na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em nome da empresa AF Andrade. Na semana passada, o Jornal Nacional revelou que empresas fantasmas pagaram a empresa R$ 1.710.297,03 supostamente pagos para bancar o jato.

Desde a revelação do caso, o PSB primeiro informou que a nave havia sido emprestada e que o reembolso dos valores seria feito somente ao final da campanha. Na semana passada, porém, coordenadores da campanha de Marina Silva, que substituiu Campos como candidata à Presidência, afirmaram que o jato e todos os gastos relacionados a ele, como combustível e remuneração dos pilotos, foram “doados” e não serão ressarcidos.


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