Home » Sem categoria » OPINIÃO DO PERNINHA

OPINIÃO DO PERNINHA

Em plena Copa, um ídolo se despede
Considerando o personagem envolvido, não poderíamos agir de forma diferente. Por isso, a matéria de hoje está mais para um documentário do que para uma crônica propriamente dita.No último 7de julho, quando todos os holofotes estavam voltados para a Copa do Mundo, o Hospital Gregório Maranon, em Madri, anunciava o falecimento do ex-jogador e técnico argentino, Di Stéfano, aos 88 anos de idade.
Para quem não sabe, o ídolo se misturava entre argentinos e espanhóis, pois foi um dos maiores jogadores da história do Real Madrid, conquistando cinco campeonatos europeus, e se tornou presidente de honra do clube após sua aposentadoria. Di Stéfano, conhecido como “a flecha loira”, nasceu em Buenos Aires e começou sua carreira no clube argentino River Plate. Após uma passagem pelo colombiano Millonarios, chegou ao Real Madrid, onde integrou a histórica equipe pentacampeã européia de forma consecutiva.
 O ex-jogador também ficou conhecido pelo fato de ter defendido três seleções em sua carreira. Em 1947, realizou seis partidas pela seleção da Argentina. Durante sua passagem pela Colômbia, em 1949, atuou por quatro jogos pela seleção do país. Mas Di Stéfano realmente marcou época como jogador da “Fúria”, em que atuou por meia década -de 1957 a 1961. Em 1991, encerrou a carreira como técnico no Santiago Bernabéu. Ele também treinou, entre outros, a dupla argentina Boca Júnior e River Plate, e o Valência, da Espanha.
Pesar – Dirigentes e atletas lamentaram a morte do jogador, a começar pelo presidente do Real Madrid, onde Di Stéfano mais brilhou em sua carreira, com diversos títulos e gols decisivos. Em suas declarações, Florentino Perez, fez questão de ressaltar: “Deixou-nos o maior jogador da história do Real Madrid, o melhor jogador de todos os tempos. Hoje o Real Madrid vive uma enorme tristeza. Sua lenda viverá eternamente”. O presidente falou com autoridade, levando-se em conta que DiStéfano conquistou 5 títulos da Liga dos Campeões (de 1956 a 1960) e oito do campeonato nacional. 
Sua morte foi lamentada em todo o mundo. Mais – e principalmente- pelo herdeiro e atacante Cristiano Ronaldo, pelos argentinos, por uma grande maioria de espanhóis e pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, que, através das redes sociais, fez a sua manifestação: “triste por ser informado sobre a morte de Di Stéfano, o jogador mais completo que já vi. Era meu jogador favorito. Uma lenda se foi”.
Di Stéfano deixa o seu legado e entra para a história do futebol por tudo que ele representou para a Argentina, para a Colômbia, para a Espanha e para o mundo. E que me perdoem os apaixonados e “fãs de carteirinha” de Dom Dieguito, mas,se Maradona tivesse jogado à mesma época,teria, com certeza, aprendido muito com a“FLECHA LOIRA”.
Danizete Siqueira de Lima

Subscribe
Notify of

0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments