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COM ECONOMIA FRACA, BANCO CENTRA MUDA REGRA E INJETA R$ 30 BILHÕES NO MERCADO

Com a economia do país dando sinais de que deve crescer menos este ano, o Banco Central anunciou nesta sexta-feira (25) medidas para ajudar a impulsionar o crescimento, injetando cerca de R$ 30 bilhões em recursos no mercado. O dinheiro virá de um ajuste nas regras dos chamados recolhimentos compulsórios, que são os recursos que os bancos são obrigados a manter no próprio BC, e que serão liberados em parte.
A medida foi anunciada em um momento em que o crescimento da economia patina, prejudicado pela alta da inflação e pelo aumento da taxa básica de juros da economia, de 7,25% para 11% ao ano entre abril de 2013 e maio deste ano, além da baixa confiança das famílias e empresas. E pode contribuir para estimular os empréstimos dos bancos – que vêm registrando desaceleração nos últimos anos.
De 2009 até agora, os depósitos compulsórios subiram de R$ 194 bilhões para R$ 405 bilhões. Apenas nos últimos 12 meses, esses recursos cresceram R$ 50 bilhões. Como fica “guardado” no BC, esses recursos não podem ser emprestados pelos bancos em operações de crédito – e não ajudam, assim, a “girar” a economia.
O aumento da taxa básica de juros da economia é um fator que, teoricamente, contribui para aumentar o nível dos compulsórios, pois parte dos recolhimentos é remunerada pela taxa Selic – que subiu nos últimos meses. Com a alta dos juros básicos, os bancos também têm uma remuneração mais alta com os compulsórios – sem assumir os riscos próprios dos empréstimos para pessoas físicas e jurídicas.
O BC explicou que liberou mais recursos para o mercado, alterando as regras dos compulsórios, considerando  a “recente moderação na concessão do crédito; a inadimplência em patamares relativamente baixos; e o recuo do nível de risco no sistema financeiro nacional”.

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