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CAMPOS PROMETE GOVERNAR SEM TROCAR MINISTÉRIOS POR APOIO POLÍTICO

O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou nesta quarta-feira (30), ao participar de sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que o chamado “presidencialismo de coalizão” vai levar o Brasil “para trás”.

Campos usou a expressão para se referir às alianças do governo com várias siglas com representação no Congresso, que, segundo ele, atendem mais aos interesses partidários que aos do país
.
O ex-governador de Pernambuco criticou a relação do governo federal com os partidos e a troca de ministérios por apoio político no Congresso. Ele disse que essa prática não existirá no governo, caso seja eleito. A uma plateia de empresários da indústria, o candidato prometeu ainda não aumentar a carga tributária e disse que na primeira semana de governo apresentará ao Congresso um projeto de reforma tributária.

Quero aqui assumir um compromisso diante dos senhores. Também serei o primeiro presidente da República que não vai aumentar a carga tributária do país.”

Campos também criticou a indicação de “apadrinhados políticos” para a ocupação de vagas em agências reguladoras. Para o candidato, é preciso que as indicações sejam por questões de mérito e competência.
“O atual padrão político de governança no Brasil esclerosou, faliu, e não vai dar uma nova agenda de competitividade para a indústria brasileira […] O presidencialismo de coalizão só vai levar o Brasil para trás”, disse o candidato. “Com essa politica que está aí, não vamos fazer nada renovador no Estado brasileiro. Vamos é desconstruir o que foi feito nos últimos 30 anos”, afirmou.

Segundo ele, é preciso começar a fazer a transição para “outro patamar da política” no Brasil. “O Brasil não aguenta mais quatro anos acompanhado de [José] Sarney, de [Fernando] Collor, de Renan [Calheiros], de pessoas que estão se impondo ao Brasil”, afirmou.

Ao final da sabatina, Campos voltou a chamar atenção para a necessidade de reformulação na política do país.

“A primeira de todas as mudanças é a mudança política que o Brasil reivindica, porque ela vai dar possibilidade de o Brasil ser governado de outra forma. Não são necessários 39 ministérios para governar o Brasil, não são necessários 22 mil cargos comissionados para governar o Brasil e não é necessário que o Brasil fique de joelhos à chantagem política”, concluiu. (Do G1, em Brasília)


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